domingo, 14 de novembro de 2010

Gráfico Inep

Gráfico apresetado pelo Inep, tendo uma previsão de mercado, no qual em 2010 o número de inscritos em curso a distância ultrapassaria 3 milhões de alunos.

Dilema da Educação a Distância


Cursos estão em alta, mas o mercado de trabalho ainda desconfia da qualidade e prefere contratar alunos do ensino presencial 

SÃO PAULO - A educação a distância (Ead) está se popularizando no Brasil. Só neste ano, o número de alunos matriculados deve chegar a 814 mil, segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número de cursos também não para de aumentar. Só entre 2000 e 2007, a oferta de modalidades aumentou 40 vezes, de 10 para 408 cursos.
Mas afinal, o que o mercado de trabalho pensa sobre esse tipo de formação? Vale a pena investir em um curso a distância para turbinar o currículo?
Segundo profissionais da área de recrutamento e seleção ouvidos pelo Estado, as empresas ainda não estão seguras sobre a qualidade dos cursos de Ead, principalmente quando se trata de graduação ou pós-graduação. Por isso, preferem candidatos que tenham diploma do ensino presencial. "É incontestável que a qualidade não é a mesma, porque no curso a distância não há o convívio do aluno com outras pessoas para a troca de experiências", diz o consultor sênior de capital humano da Mercer, Renato Gutierrez.
Embora não tenha trabalhado diretamente com profissionais formados por esses cursos, ele diz que candidatos com essa formação têm mais dificuldade para conseguir uma vaga, já que os contratantes temem que o trabalhador tenha um desempenho inferior ao esperado. "Empresas renomadas preferem candidatos com diploma de instituições conceituadas. No caso da educação a distância, porém, nem que o curso seja de uma instituição dessas faz diferença", diz.
O diretor da consultoria de recrutamento de executivos da empresa Asap, João Paulo Camargo, concorda. "Principalmente na pós-graduação, a troca de experiências entre os alunos é essencial e isso faz falta no curso a distância", diz. "Os chats e os fóruns desses cursos não proporcionam a mesma experiência que o convívio em sala de aula.
Ainda precisam inventar um jeito de a tecnologia driblar isso."
A única situação em que os cursos de Ead são bem aceitos, segundo ele, é quando são complementares e de curta duração. "Por serem mais técnicos, a falta desse convívio não interfere. Inclusive, muitas empresas usam a educação a distância para promover treinamentos rápidos."

Reportagem extraída do Jornal Estadão do dia 08/11/2010.
http://economia.estadao.com.br/noticias/not_42368.htm

Reportagem: Escolagov


''A Fundação Escola de Governo de Mato Grosso do Sul (Escolagov)  lança, na próxima segunda-feira (8), às 9h, na sede da instituição, o Programa de Educação a Distância. O projeto será iniciado com o curso piloto de “Atendimento ao Cidadão”, cujo período de inscrições vai até o dia 26 de novembro.

O Programa de Educação a Distância irá ampliar as ações de qualificação e formação da Escolagov beneficiando não só servidores públicos estaduais, como servidores municipais. O projeto reforça o compromisso municipalista da administração estadual que, por meio da Escola de Governo, passa a atender todos os municípios.''

Os cursos devem beneficiar principalmente quem não pode frequentar aulas presenciais, já que é possível participar em qualquer lugar com um computador e acesso à internet.

Fonte: acritica.net 
Publicado em: 05 de novembro de 2010.
Acessado em 12/11/2010 ás 18h30min.

Comentário:
Podemos ver o apoio do governo em relação a Educação a Distância, isso é muito importante pro desenvolvimento da aprendizagem a distância, e por conseqüência contribui pro desenvolvimento do país.!

Gerações da EAD




O desenvolvimento da EaD pode ser descrito basicamente em três gerações, conforme os avanços e recursos tecnológicos e de comunicação de cada época.
  • Primeira geração: Ensino por correspondência, caracterizada pelo material impresso iniciado no século XIX. Nesta modalidade, por exemplo, o pioneiro no Brasil é o Instituto Monitor, que, em 1939, ofereceu o primeiro curso por correspondência, de Radiotécnico. Em seguida, temos o Instituto Universal Brasileiro atuando há mais de 60 anos nesta modalidade educativa, no país…
  • Segunda geração: Teleducação/Telecursos, com o recurso aos programas radiofônicos e televisivos, aulas expositivas, fitas de vídeo e material impresso. A comunicação síncrona predominou neste período. Nesta fase, por exemplo, destacaram-se a Telescola, em Portugal, e o Projeto Minerva, no Brasil;
  • Terceira geração: Ambientes interativos, com a eliminação do tempo fixo para o acesso à educação, a comunicação é assíncrona em tempos diferentes e as informações são armazernadas e acessadas em tempos diferentes sem perder a interatividade. As inovações da World Wide Web possibilitaram avanços na educação a distância nesta geração do século XXI. Hoje os meios disponíveis são: teleconferência, chat, fóruns de discussão, correio eletrônico, blogues, espaços wiki, plataformas de ambientes virtuais que possibilitam interação multidirecional entre alunos e tutores;


Educação a Distância - Definição e Influências

Educação a Distância


Os meios de aprendizagem, são muitos.! E não poderia deixar de citar a EAD, Ensino a Distância.


Educação a distância (EaD, também chamada de teleducação), é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente formal de ensino-aprendizagem, assim como, permite também que faça seu auto estudo em tempo distinto. Diz respeito também à separação temporal ou espacial entre o professor e o aprendiz.
A interligação (conexão) entre professor e aluno se dá por meio de tecnologias, principalmente as telemática, como a Intenet, em especial as hipermídias, mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD - ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre outras tecnologias semelhantes.